Campo Grande (MS) – Considerada uma inovação tecnológica, a Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e) já é realidade para 4.637 estabelecimentos comerciais nos 79 municípios do Mato Grosso do Sul. Desde o início da implantação do novo sistema, em agosto de 2016 até o dia 27 de março de 2018, já foram emitidas mais de 87 milhões de NFC-e, sendo que atualmente são autorizadas uma média de 350 mil por dia.
A emissão do documento fiscal é realizada em diversos locais como supermercados, magazines, lojas de cosméticos, roupas, sapatos, brinquedos, farmácias, mercearias, padarias, restaurantes, entre diversos outros estabelecimentos. Na prática, a NFC-e vem em substituição à Nota Fiscal de Venda ao Consumidor e ao Cupom Fiscal.
De acordo com o gestor da NFC-e, auditor fiscal da Receita Estadual, Edson Ochigame, somente na última faixa de empresas que passaram a emitir obrigatoriamente a nota eletrônica, ingressaram 1.559 estabelecimentos. Ochigame reforça que no MS ainda é possível emitir cupom fiscal não eletrônico até 1º de setembro de 2018, mas o processo de migração já é obrigatório para empresas com faixas de faturamento determinado.
“Essa nova faixa de faturamento – entre R$ 600 mil e R$ 1,8 milhão em receita bruta em 2017 – está obrigada, conforme o cronograma de implantação, desde o dia 1º de março a autorizar a venda por meio online. Em 1º de setembro de 2018 serão obrigados os estabelecimentos com receita bruta entre R$ 180 mil e R$ 600 mil e, finalmente, em 1º de março de 2019 aqueles com receita bruta anual entre R$ 81 mil e R$ 180 mil”, explica.
Emissões
No ano de 2017, as autorizações fecharam em 58.689.285. Em 2018, somente no primeiro trimestre já foram emitidas 44% do total emitido em todo o ano passado, ou 26.502.186 até 31 de março de 2018.
Modernização
A NFC-e traz inúmeros benefícios ao fisco, empresas e consumidores. De acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Guaraci Fontana, para o fisco estadual a principal vantagem é a chegada da informação de consumo em tempo real na base de dados do fisco. “Além disso, aperfeiçoa as vendas no varejo, a partir do momento que as torna flexíveis e ágeis, proporcionando um ganho de qualidade ao atendimento, bem como comodidade e segurança aos consumidores”, pontua.
Para o consumidor, as principais vantagens são a agilidade e a segurança na compra. Isso porque reduz filas de checkoutatravés da distribuição de pontos de venda, até em locais fisicamente separados das tradicionais ilhas de caixas, bem como oferece a possibilidade de verificação em tempo real da validade da compra realizada, pela leitura do QR Code. A NFC-e permite ainda o envio do documento via e-mail, SMS e até mesmo pelas redes sociais, tudo em tempo real, admitindo a possibilidade de o consumidor efetuar o controle e o gerenciamento de suas notas pessoais.
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