“Nós alcançamos o objetivo de completar nossa força nuclear estatal em 2017”, disse Kim em mensagem transmitida pela TV e divulgada pela agência sul-coreana de notícias Yonhap. O líder norte-coreano enfatizou ainda a necessidade de “produzir em massa ogivas nucleares e mísseis balísticos e acelerar sua implantação”.
Kim afirmou que a capacidade atômica de seu país exerce um grande poder dissuasivo nos Estados Unidos e garantiu que as armas são capazes de alcançar todo o território americano. O mandatário informou que “sempre há um botão para ativar armas nucleares no meu escritório”, e acrescentou: “isto é uma realidade, não uma ameaça”.
O líder norte-coreano pediu que Washington e Coreia do Sul encerrem suas manobras conjuntas, considerada por ele como uma tentativa de invadir seu país. Ele comentou que as duas coreias devem melhorar suas relações.
A administração de Kim intensificou seus testes de armas em 2017 com o lançamento de 20 mísseis, três deles intercontinentais, e a realização do sexto e mais potente teste nuclear em setembro.
Por conta desses procedimentos, a Coreia do Norte recebeu um número recorde de sanções da ONU em um ano: quatro. Mesmo assim, Pyongyang segue desenvolvendo de armas como forma de um equilíbrio de forças com os EUA.
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