Na tarde da última terça-feira (18), mães e profissionais da Casa de Apoio se reuniram na cozinha para produzirem biscoitos areinha e bolo de pote. A atividade, assim como outras como dança, pilates e arteterapia, é realizada também com a intenção de oferecer aos familiares momentos prazerosos, que fortaleçam a sua autoestima. As crianças sempre participam com os familiares das atividades, que são acompanhadas por profissionais como enfermeiros e terapeutas.
“Durante o desenvolvimento das atividades, a gente fica sempre por perto para dar apoio e verificar se a mãe está precisando de alguma ajuda com a criança. É importante destacar que as crianças nunca ficam sós, sempre estão com as mães ou com alguém da equipe”, explicou a enfermeira Adriana Franco, ressaltando que os profissionais estão capacitados e orientados a prestarem a assistência necessária às crianças e às famílias.
Para Luana Carvalho, moradora do município de Codó, a Cozinha Amiga é uma oportunidade para praticar uma atividade que tanto gosta, relaxar e aprender coisas novas. “Em casa, eu cozinho o básico, mas amo cozinhar. É a primeira vez que participo de uma oficina assim como essa. Estou gostando, porque aqui a gente cuida também do nosso psicológico e se não nos cuidarmos, ficamos estressados e as crianças também. Quando eu voltar, pretendo fazer o que aprendi aqui em casa e aproveitar para ganhar uma renda extra”, disse.
A neuropediatra e diretora clínica da Casa de Apoio Ninar, Patrícia Sousa, explicou que a Cozinha Amiga faz parte de um circuito de atividades de convivência, que beneficia as crianças e os seus familiares. “Pensamos em uma Casa de Apoio que olhasse não para a doença, mas para a família. Essa é uma casa diferente, é um espaço de convivência. Aqui estamos executando todas as atividades que uma criança com distúrbio de neurodesenvolvimento psicomotor precisa, mas, ao mesmo tempo, valorizando a família”, destacou.
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