Os dados são de um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O primeiro lugar ficou com São Paulo, com saldo de 373,8 mil vagas. O Paraná ficou à frente de estados como Santa Catarina (208,4 mil), Goiás (204,3 mil) e Rio Grande do Sul (190,7 mil).
“O Paraná teve não apenas um desempenho melhor do que economias maiores do que a dele, mas também superior a Estados mais populosos, como Rio de Janeiro, que 32,2 mil vagas, e Minas Gerais, com 167,1 mil”, diz o diretor-presidente do Ipardes, Júlio Suzuki Júnior.
AMBIENTE FAVORÁVEL
Ele afirma que teve papel fundamental nesse processo o Paraná Competitivo, programa de incentivos fiscais do governo estadual, que atraiu mais de R$ 40 bilhões em investimentos produtivos para o Estado desde 2011. Os empreendimentos beneficiados criaram empregos, o que elevou o poder de consumo e se refletiu no desempenho dos setores de comércio e serviços.
Outro fator fundamental, diz o presidente do Ipardes, é a política do salário mínimo regional. “O reajuste do salário mínimo regional foi equilibrado ao conseguir recompor poder de compra do trabalhador, ao mesmo tempo em que não onerou o setor produtivo. Isso com certeza fez diferença nesses números”, afirma.
SETORES
A agropecuária, por sua vez, ficou em terceiro lugar, com 6,6 mil vagas, e a administração pública em quarto lugar, com 5,7 mil vagas. Serviços industriais de utilidade pública registraram um saldo de 2,2 mil vagas e o setor extrativo mineral ficou com saldo de 638.
No período, o peso negativo veio da construção civil, que registrou perda de 6,2 mil postos, e a indústria da transformação, que eliminou 16,8 mil.
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