Por Ricardo Callado
Os estados conseguiram alongar as dívidas estaduais com a União por mais 20 anos. Também a suspensão do pagamento das parcelas mensais de dívidas até dezembro de 2016. Graças a uma “solidariedade federativa”. Foi assim que os governadores batizaram o acordo histórico
Prevaleceu o bom senso. E a compreensão com os estados com as maiores dívidas. Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro estão no fundo do buraco.
A ação permite que todos os estados colaborem nesse momento com o pacto federativo. E se passou por cima dos interesses próprios, por algo comum.
Quem usou o termo “solidariedade federativa” foi o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Para ele, essa união vai ajudar os entes federativos a sair do buraco nas contas públicas. Rollemberg bem definiu: “Essa solidariedade federativa vai permitir a melhoria do ambiente econômico do país, com benefícios para todas as unidades da Federação e com o aumento da arrecadação da União e dos estados”, afirmou.
O acordo é histórico e melhorará o ambiente econômico de todo o País. A expectativa, diz Rollemberg, é que isso contribua com a retomada do desenvolvimento de uma forma geral.
O resultado da negociação ainda terá de ser apreciado no Congresso Nacional. Mas isso não deve ter dificuldades.
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