Regimento interno das administrações regionais contribui para profissionalizar gestão pública

Como parte desse processo do governo de Brasília para melhorar o atendimento à população, titulares dos órgãos e servidores passaram por capacitação na Escola de Governo na quarta-feira (29)

Com o objetivo de melhorar o atendimento à população, o governo de Brasília profissionaliza a gestão pública nas administrações regionais. Uma das formas de garantir isso é por meio da aprovação do Regimento Interno das Administrações Regionais.
Assim, funções como diretor de Obras ou chefe de Assessoria Técnica só poderão ser desempenhadas por quem tem formação e experiência comprovada na área.Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de quarta-feira (29), a norma vincula, por exemplo, o conhecimento técnico ao exercício de cargos estratégicos nesses 31 órgãos.

O subsecretário de Administração Geral, Marcelo Nóbrega de Miranda Lopes, o secretário das Cidades, Marcos Dantas, e a conselheira presidente do TCDF, Anilcéia Luzia Machado.

Além disso, administradores regionais e servidores também passaram por capacitação durante o Fórum de Administradores Regionais das Cidades do Distrito Federal, na quarta-feira (29), na Escola de Governo.

O encontro teve o intuito de aproximar os gestores de temas como tecnologia da informação, acervo arquivístico e ações de controle externo.

O regimento define as atribuições das diretorias, gerências e coordenações. Os responsáveis por cada área têm informação sobre as responsabilidades que lhes cabe e sobre como cumprir as tarefas do setor. “Queremos profissionalizar a gestão pública e o Estado”, resume o secretário das Cidades, Marcos Dantas.

“Queremos profissionalizar a gestão pública e o Estado”Marcos Dantas, secretário das Cidades

O vácuo de procedimentos entre as gestões é outro problema em que a norma colocará fim. “Entre um governo e outro, perdemos a memória do que foi feito e a continuidade das ações”, explica Dantas.

Para evitar que isso ocorra, cargos de chefe de Assessoria de Planejamento e de ouvidor, por exemplo, serão desempenhados por servidores efetivos do quadro. “Será possível construir grupos de trabalho mais permanentes”, justifica o secretário.

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