Arena Pernambuco, sob o comando do Estado, se transforma em centro de entretenimento

Recife (PE) – Pensar a Arena Pernambuco como um equipamento dos pernambucanos e para os pernambucanos. Esta é a missão da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Estado. Para isso, uma série de ações está sendo planejada há pouco mais de dois meses. A intenção é transformar o local em um grande centro de entretenimento, com esportes, shows, eventos públicos e particulares, além de dar ao povo a oportunidade de participar da vida da Arena, com atividades periódicas, principalmente nos finais de semana. Diante deste novo direcionamento, a primeira mudança deve acontecer justamente no nome do equipamento. Ele deixará de ser chamado de Arena Pernambuco e começará a ser conhecido como Arena de Pernambuco.

Uma das primeiras ações do secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, quando o governador Paulo Câmara lhe informou que ele seria o responsável pela gestão da Arena de Pernambuco foi iniciar as negociações com os clubes de futebol. Ele já sentou  com o presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, do Sport, Humberto Martorelli, e com o que está em exercício do Náutico, Ivan Brondi, com a finalidade de fechar parceria com as três equipes e levar alguns jogos do Brasileiro para o estádio. “Estamos trabalhando diretamente com os presidentes do Sport, Santa Cruz e Náutico. Já mostramos para eles que financeiramente é melhor. Estamos no final das negociações e muito em breve vamos anunciar os acordos”, afirmou Carreras.

Outra intenção do secretário é seguir o exemplo de outras arenas do Brasil e do mundo, que se transformam em palco para muito mais do que futebol. Elas recebem grandes eventos de outras modalidades esportivas e eventos musicais, com shows nacionais e internacionais. A intenção é fazer da Arena de Pernambuco um local desejado pelos grandes artistas e produtores musicais. “Já estamos negociando com artistas internacionais. Mas queremos também grandes atrações brasileiras, shows religiosos e infantis. Acredito que a Arena tem vocação para este tipo de evento”, comentou.

Para projetar um futuro sustentável para a Arena de Pernambuco, a nova gestão também iniciou com cortes profundos nos gastos. Até a última quinta-feira (09), o estádio contava com 32 profissionais. Agora são apenas 26 pessoas, diminuindo a folha salarial de R$ 500 mil para R$ 140 mil. A maior parte dos 26 cargos foram preenchidos com funcionários que já trabalhavam no equipamento. Além disso, o custo mensal da arena foi diminuído de R$ 2,5 milhões para R$ 1 milhão por mês. Esses valores ainda podem ser diminuídos com a renegociação de todos os contratos já existentes.

Para redesenhar todo o organograma e a parte administrativa da arena, a Secretaria pesquisou a realidade de praticamente todas as arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014. Os modelos positivos foram incorporados e melhorados. Os negativos serviram de aprendizado para que não fossem repetidos a partir de agora.

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