Por Andréa Dutra
O presidente Michel Temer aceitou a demissão do ministro Fabiano Silveira. Teve juízo. No governo Dilma, ministros gravados ou denunciados ainda posavam de vestais. Foi assim, por exemplo, com Aluízio Mercadante, da Educação. E não deu em nada.
A permanência de Silveira ficou insustentável à frente da Transparência, Fiscalização e Controle. Eram favas.
A certeza que fica é que, se todos fossem gravados, não sobrava Governo. Do PMDB e do PT. E do PSDB também.
Temer tirou mais um pesadelo de seu governo.
Não pode é ficar repetindo os erros do governo passado de insistir em manter no cargo ministro investigado.
Mais uma vez Michel Temer é mais ágil que Dilma, sem acusar ninguém de golpe.
Com essas duas saídas à jato, o próximo áudio que envolver outro ministro já tem jurisprudência criada: rua.
Não é um ministério. É dança das cadeiras. E a música parou de novo? Quem será o próximo a cair? Ou a ser gravado? Sérgio Machado derrubou mais um…
Viva a democracia! A pressão popular demonstra que o Brasil tem solução contra o câncer da corrupção. É só acreditarmos.
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